domingo, 23 de agosto de 2009

Hippie Fest


(14 Bis com Flávio Venturine de brinde)

Esse fim de semana foi ma-ra-vi-lho-so!!!
Começando por sexta-feira, cinema com o meu garoto, G. I. Joe, até que gostei do filme (só que a companhia dele estava muito melhor). Depois ficamos algumas horas juntinhos ( o melhor da noite :) ).
Ontem, em Embú das Artes (pertinho de São Paulo), foi realizado um evento chamado Hippie Fest, onde comemoraram os 40 anos de Woodstock e também os 40 anos da Feira de Artesanatos de Embú das Artes (pra quem não conhece, recomendo ir lá correndo, é um lugar delicioso, super tranquilo e tem tantas tranqueirinhas lindas para se comprar). O evento começou as duas, só que eu só consegui chegar lá as sete. Lugar cheio, todo mundo de preto, cheiro de cigarro, muito couro, motos, gente estilosa, álcool para todo lado, gente cabeluda. Bem vindos ao meu mundo. Lugar perfeito. Um frio delicioso e rock de primeira qualidade. Peguei o finzinho de Janis Joplin. Depois veio uma banda gringa (argentinos) tocando e cantando maravilhosamente bem. O cara que toca gaita dessa banda, foi um show a parte (como o cara toca!). Tocaram muito rock e blues. Bom pra caralho!!! Depois veio um trio chamado Krucis, tocaram pouquinho, um dos caras do Krucis foi discípulo do eterno Ravi Shankar (que graças à ele, a música dos Beatles ganhou toda aquela melodia indiana e psicodelia que cativou tanto o George Harrison e transformou os Beatles na banda que mais ousou em termos musicais para a época). Tocaram sitara indiana (eu adoro o som desse instrumento), tabla e harpa. Pena que durou muito pouco.
O 14 Bis subiu no palco já eram mais de nove horas. Sou suspeita em dizer isso, pois, sou apaixonada por essa banda desde pequenininha, só que o show foi incrível!!! Fazia tempo que eu não os via tocando (uns três anos) e eu gosto de shows ao ar livre, acho muito mais gostoso, o som fica espalhado, não fica espremido no ambiente como acontece em Teatros. O show foi maravilhoso. O pessoal cantando junto, dançando, clima total de paz, tinham bebês no lugar, criancinhas, vovôs e vovós, tinham até cachorros, todos se divertindo. Quem conhece o 14 Bis, sabe que a sonoridade das músicas deles é única, tocam incrivelmente bem, as letras das músicas também são lindas. E isso tudo misturado com a sincronia das vozes do Cláudio, do Vermelho e do Magrão, fazem qualquer apresentação deles ser única. Ouvir eles ao vivo é uma experiência super gostosa. É aquele show que acaba e fica aquele gostinho de quero mais. São simpáticos, humildes, adoro cada um deles. E o melhor, matei a saudade que eu estava de ver o sorriso do Ely (o baterista do 14 Bis, ele é muito fofo). Foi tudo muito incrível, muito gostoso, essa noite só não foi totalmente perfeita, pois, faltou uma pessoinha essencial do meu lado. Eu queria ter assistido a todos os shows abraçadinha com ele, ouvindo ele cantar as músicas, comentar sobre os instrumentos. Esse noite só não foi melhor, porque meu garoto não estava lá comigo. Pequeno, não tem mais graça sair sem você.
Foi tudo de bom. Rock é vida. Rock é arte e é o melhor que existe no mundo. Tinham umas 3 mil pessoas lá ou mais, nenhum incidente. Várias gerações curtindo, se divertindo, paz total, muito amor no ar, como deveria ser todos os lugares, todos os dias.

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