segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O pior aniversário do mundo.

E eu que achei que pior que o do ano passado esse não ia ser. Só que foi. Tinha alguma coisa me dizendo para eu ficar quietinha num canto, sozinha e bêbada, só que eu não escutei essa vozinha e me ferrei.
Tudo isso começou na sexta-feira, eu estava com a cabeça cheia de planos, queria sair, dançar e ouvir música. Saí, jantei num lugar legal. Sábado a merda continuou, meu tio brigou com meu primo, sairam na porrada, minha tia ligou pra cá, fomos resgatar a família, veio tia, primo e prima aqui pra casa. No domingo, dia do aniversário, meu tio apareceu aqui, meu pai encheu a cara, falou umas merdas para meus tios, minha tia chorou, meu tio queria ir embora, um puta almoço na mesa, ninguém quis almoçar, precisei contornar a situação, mais de uma hora depois do almoço estar na mesa foi que consegui fazer o povo sentar na mesa (com exceção do meu pai que não quis almoçar comigo). Minha mãe resolveu visitar uma prima que está com câncer em estado terminal, fez a mala, levou minha avó e meu pai junto. Eu tive que ficar, quem iria cuidar dos 13 cachorros? A idiota aqui. A casa ficou uma zona pra eu dar jeito. Fazer comida pra renca canina toda, estudar, fazer um monte de coisas pra faculdade. Presentes? Da família ganhei esse carnaval todo. Telefonemas? Duas tias velhas lembraram que eu existo. As amigas me esqueceram. Estou começando a acreditar em inferno astral, não vejo a hora da porcaria desse ano acabar pra ver se melhoram um pouco as coisas. Pra quem teve um começo de ano com tanto sofrimento igual eu tive, querer que o aniversário fosse bom é ser inocente demais.

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