quarta-feira, 9 de setembro de 2009

E o inferno astral continua...

Estou começando a acreditar que inferno astral realmente acontece na época do aniversário de uma pessoa. Bom, pelo menos eu estou passando por isso. Ao invés das coisas melhorarem, estão piorando. Ontem São Pedro resolveu abrir as torneiras do céu aqui em cima de São Paulo e eu estava no centro, no centro de São Paulo (longe pra caramba da minha casa) e sem carro. Só isso já era ruim demais pra uma pessoa só, só que como tudo pode piorar, minha mãe estava comigo.
Aí ferrou. Na hora de ir embora ela resolveu pegar ônibus no terminal Bandeira que é duas estações do metrô pra frente do escritório dela, só que ela quis ir a pé. Andamos tudo isso, chegamos no terminal de ônibus, só que lá quase não tinham ônibus. Tudo atarsado, filas enormes, chuva e nada do Vila Cruzeiro chegar. Minha mãe teve a grande idéia de ir de metrô (a linha do metrô que passa pelo escritório dela é a mesma que deixa aqui perto de casa Tucuruvi- Jabaquara) só que agora estávamos longe de lá e teria que pegar outro metrô pra fazer baldiação na Sé pra pegar o metrô que vem pra casa. Chegando no Anhangabaú, não tinha como entrar no metrô que levava pra Sé de tanta gente que tinha esperando o metrô, minha mãe teve a grande idéia de pegar o outro metrô para ir duas estações para frente (Santa Cecília) e lá pegar o metrô de volta. Fizemos isso, até deu certo, conseguimos entrar no metrô o problema é que passamos na volta pela estação República e pela Anhangabaú (onde a bagunça começou), aí o inferno começou, liberaram aquele povo todo que estava esperando (do qual fugimos) para entrar naquele metrô. Eles entraram, o problema é que eles entraram e foram empurrando tudo, espremendo, invadindo, pisando, lotou tudo, até sardinhas tinham mais espaço dentro de uma lata. Não tinha como descer, não descia ninguém e graças a Merlin, também não entrava ninguém (nem ar cabia lá dentro. Pra conseguir descer, só 5 estações pra frente (no Tatuapé) é que conseguimos descer, volta, pega o metrô pra ir para a Sé. Na Sé o metrô que vai para o Jabaquara estava vazio (por incrível que pareça), viemos sentada até o Jabaquara onde meu pai estava esperando com o carro. Senhor, eu amo onde eu moro, amo São Paulo. Só que ontem, eu desejei do fundo do meu coração morar numa ilha deserta. Num lugar sem faróis que não são a prova d'água, sem milhões de carros, sem alagamentos, sem barrancos, sem telefones que quando você mais precisa não funcionam (ontem os telefones fixos também pararam de funcionar). É, eu estou passando pelo inferno.

Um comentário:

Anônimo disse...

Amore,
que inferno mesmo...Bom eu que tenho ainda meu endereço no Sta Cecília fiquei morrendo de saudade casa,qd vc falou...
Mas perdi as contas na época da facul qts vzs eu fiz isso de ir estações pra frente ou pra trás só pra conseguir chegar onde queria...
A Sé se define em uma palavra "foda"!!!!
To com saudades de você moça, e já q vc falou em "inferno" astral ,olha a minha trilha sonora no ultimo post,achoq vc conhece a música...rs...

Saudade, parabéns atrasadíssimoooo e seu presente esta fofo,lindo e embalado...só esperando...acho q consigo chegar ai em outubro!!!

Bjão