terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Aniversário de São Paulo.


456 anos dessa cidade querida!!! Amo São Paulo de todo o meu coração. Com certeza aqui a vida é muito mais bonita. Agora vamos ao que interessa: Parque da Independência, às 18:00 hs, Flávio Venturini subiu no palco. Estava chovendo (aquela garoinha forte e gelada) e tinha muita (mais muita gente mesmo lá), e ele fez um show incrível. Cantou músicas de sua carreira solo, da época em que era do 14 Bis e algumas do pessoal do Clube da Esquina. Está lindo. Gordinho, todo feliz e até arriscou uma dancinha. Eu sou suspeita de falar deles já que sou apaixonada pela família Venturini. Os dois cantam demais e as letras que fazem, são incríveis. Algumas músicas merecem destaque:

Onde só tem o breu
Vem me trazer o sol
Vem me trazer amor
Pode abrir as janelas
Noites com o sol e neblina
Deixa rolar nas retinas
Deixa entrar o sol...

Vem que eu estou tão só
Vamos fazer amor
Vem me trazer o sol
Vem me livrar do abandono
Meu coração não tem dono
Vem me aquecer nesse outono
Deixa o sol entrar...

Noites com Sol

Sim, princesa sou quem vem pedir
me faz arder em brasa Vem e me acende
Me chama, me chama som do seu querer
Estrela cintilante, vem me valer...

Princesa

Nuvens claras
Que passaram e que não passarão
Tudo que faz o amor valer
faço virar canção
Se você nem quiser me ver
Faço você cantar...

Nuvens

Por tantas vezes
Eu andei mentindo
Só por não poder
Te ver chorando
Te amo espanhola...

Espanhola

Às 20:30 o Milton Nascimento subiu ao palco. Com aquele vozeirão maravilhoso, fez com que a noite valesse mais ainda a pena. Cantou Coração de Estudante, Caçador de Mim, Canção da América, Bola de Meia, Bola de Gude, Maria Maria, chamou ao palco um dos seus afilhados pra tocar cavaquinho e cantar uma música com ele. Às 21:30 ele chamou ao palco o Lô Borges, quem conhece ou já viu um show do Lô, sabe o quanto ele é alegre, o quanto anima uma platéia, chegou no palco cantando Paisagem da Janela em seguida mandou Trem Azul, depois chamou o Bituca (apelido carinhoso do Milton) para cantar com ele Clube da Esquina II, Resposta e mais algumas que não conheço o nome. Valeu, valeu o tênis (branco) cheio de barro, a calça jeans toda molhada, o nariz entupido, a provável gripe. Valeu quatro horas e quinze minutos em pé de baixo de um guarda-chuva na frente do Museu do Ipiranga.

Da janela lateral
Do quarto de dormir
Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e um vôo pássaro
Vejo uma grade, um velho sinal
Mensageiro natural
De coisas naturais
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Você não escutou
Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Você não quer acreditar...

Paisagem da Janela

Um comentário:

Silvinha disse...

É isso aí, parabéns pra Sampa city!! Tb adoro essa cidade, foi graças a ela q eu conheci pessoas muito especiais na minha vida, como você! =)